Poema: Escuridão

Mais uma vida ceifada.
O ser humano está eivado.
O planeta está à beira de um colapso.

O sistema nos coage a receber suas verdades.
Desperdício de tempo, escassez de caráter, resta vaidade.

Excede ansiedade.

Repúdio desperta em mim.
A sociedade é hipócrita.
Cruel!
Muitos falam não, querendo dizer sim.

Faz, mas se esconde. Ações triviais.
O ser humano está mesmo contaminado.
Carregam seus carmas comendo animais.

Tudo retorna. Tudo vem, mas pouco convém.

Da ocasião nasce os ensejos.
Corrói, destrói.Fim.

Sorrir quando quer chorar. Cala quando precisa falar.
Não sabe onde quer chegar. São voltas.

Destruição.
Círculos de belas amigas ciganas oblíquas com olhos dissimulados que olham em espelhos sem reflexo.
Não! Não! Não!
Escuridão. Poema de Alessandra Martins.

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2 comentários em “Poema: Escuridão

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