Oi, gente!
Hoje, dia 31, o nosso poetinha brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, se estivesse vivo, completaria mais um ano de vida.
Recentemente fiz uma postagem com alguns poemas de amor de Drummond. Se voce ainda não leu conheça o livro de poesia: Declaração de amor.

Carlos Drummond de Andrade nasceu no dia 31 de outubro de 1902, em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais. Drummond teve influência do modernismo, passando a fazer parte da segunda geração modernista, no Brasil, foi precursor da chamada “poesia de 30” com a publicação da obra “Alguma Poesia”.

Seu estilo poético era repleto de simplicidade, mas ao mesmo tempo de uma tremenda magnitude, onde fazia observações do cotidiano com grandes pinceladas de humor e pessimismo diante da vida, há ainda um forte vínculo com a politização. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.
Os principais temas abordados eram ligados ao conflito social, a família e os amigos, a existência humana, as lembrançad da terra natal, a visão sarcástica do mundo e das pessoas.
Em 2011, o Instituto Moreira Salles, ajudou a integrar ao calendário cultural do país o dia 31 de outubro, como o dia D – Dia Drummond.
Com objetivo de manter viva e difundir a obra do escritor pelo mundo.
Assim o Instituto Moreira Salles todos os anos convida parceiros e amigos para celebrar a data do tão prestigiado poeta.
Tendo diversos eventos em homenagem ao poeta. Confira aqui no site IMS um pouco da programação .
Em 1921, começou a publicar artigos no Diário de Minas. Em 1922, ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso da Novela Mineira, com o conto “Joaquim do Telhado”. Em 1925, funda “A Revista”, veículo do Modernismo Mineiro.

Drummond lecionou português e Geografia em Itabira, mas a vida no interior não lhe agrada. Volta para Belo Horizonte, emprega-se como redator no Diário de Minas. Em 1928 publica “No Meio do Caminho”, na Revista de Antropofagia de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da imprensa. Diziam que aquilo não era poesia e sim uma provocação, pela repetição do poema. Como também pelo uso de “tinha uma pedra” em lugar de “havia uma pedra”.

Em 1930 publica o volume “Alguma Poesia”, abrindo o livro com o “Poema de Sete Faces”, que se tornaria um dos seus poemas mais conhecidos: “Mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução”. Faz parte do livro também, o polêmico “No Meio do Caminho”, “Cidadezinha Qualquer” e “Quadrilha”.
Em 1934 muda-se para o Rio de Janeiro e assume a chefia de gabinete do Ministério da Educação, do ministro Gustavo Capanema.

Em 1942 publica seu primeiro livro de prosa, “Confissões de Minas”. Entre os anos de 1945 e 1962, foi funcionário do Serviço Histórico e Artístico Nacional.
Em 1946, foi premiado pela Sociedade Felipe de Oliveira, pelo conjunto da obra.
Carlos Drummond de Andrade foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.
Nos anos 60 e 70, escreve também crônicas para jornais do Rio de Janeiro. Em 1967, para comemorar os 40 anos do poema “No Meio do Caminho” Drummond reuniu extenso material publicado sobre ele, no volume “Uma Pedra no Meio do Caminho – Biografia de Um Poema”.

E no dia 17 de agosto de 1987, Drummond faleceu com problemas cardíacos, no Rio de Janeiro.
Entrevista feita ao poeta Carlos Drummond, pela jornalista Leda Nagle e Thereza Walcacer, no especial de TV que homenageou seus 80 anos, em 1982:
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